domingo, 10 de janeiro de 2010

Faz-se vermelha minha saudade
Carinho maior, quando te achei
Plácido, atento
Refinado trato ao me abordar
Sorrí na alma, áspera e clara
Como se naquele instante
Minha vida chegara
Iluminando minha aurea
Clareando meu semblante

Quantos anos te esperei
Sem saber que existia
Fui me apaixonando
Aos quatro ventos
Veroz como correnteza
Descendo rio abaixo
Nunca houve uma fronteira
Senão essa que nos une e
Maltrata meu querer

Madura confesso
Já sentí mais por tí
Não contive a angustia
Dela nada se fez antídoto
O que nos uníu
Oposto de sonhos e musicas
Desafina quando o desafio é seu
Devoto fiel
Dos temores dos mortais

Desgarrada me ví
Dígna então de prazer
Madona perfeita
Estreita travessia
Sempre a me aventurar
Vida que me clama e me
Inebria....estava lá
Quase só ....sem verde ,verdade
Fantasia

Como pôde o silêncio ser assim
Tão presente
Como hoje, pós tanto sofrer venho
Arriscar pelo ausente
Pelo aparente ,frio
Lente que aumenta minha dor
Míope meus olhos não diferenciam
Alegria de amor
Alforria meu sensível desejo
Que sem medo nem tremor
Veio são, salvo, sertanejo
Por um momento sequer
Pedir-te um beijo
Apenas isso, um beijo

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