sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dor Passageira

Acordei minha alma
Ancorada em tormentas
Desatei meus medos e
de mim mesma ,sofrí

Deformei minha áurea, clara
Sentí náuseas no jantar
Dor queimava em meu peito
Adentrando cômodos da casa

Frágil casco, forte atadura
Talvez adormeça esta noite,ou
Quem sabe perca a calma
Por sentir falta...

De quem? Daquelas benditas palmas
Consumindo o vento que sopra dentro de mim
Cantando estrofes recitando retratos
Rimas perfeitas de saudade

Reciclo cartazes refaço poemas...
Tremas,não mais!
Lamento e dores
Sorte e desejos,
Uma vez por mês ,todo mundo tem.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Na hora

Na hora certa!
Pediu-me pra chegar?
Alguem nos avisou?
Estávamos lá
Limpos, olhos luz
Sua voz era cântico
Bem Vida precisava ouvir

Reza

Queria poder entrar,
Não só naquela sala
Mas nos teus sonhos
Que me pedem pra acordar
Que me buscam na porta
Musicando o corredor.

Contos de outras vidas
Vida sem pudor
Surpreende almas fortes
Fragmenta meu andor
Reza vela noite a fora
Virgem! Cuida do meu Amor!

sábado, 3 de julho de 2010

Saída

A porta de entrada
Travou minhas idéias
Azul em minha mente
Já doente me imaginava
sua amada sem pudor
Ancorada
À seus pés

Metáfora e ponto
Daquela porta só eu saía
Vozes me aterrorizavam
Rendi-me ao medo
Secreto desejo anoitecia
Meu amor

Do que falamos quando dizíamos
Se nos amávamos
Por que me traíste
Na madrugada peco inocente
Leito labirinto quente transpira
Busca-me plena no espelho
À luz da Virgem sou doce
Sabor triste...

De volta

Na bagagem poucas lembranças
A imagem do coreto, brincadeiras de criança
Espanto e medo não me trazem mais aqui
Novas cores, amores vívidos , cicatrizes
Sorriso mais velho
No rosto o mesmo rosado
Na rosa menos espinho

A casa me reconhece,nela
Amanheço com neblina
Uma vida me visita
E a outra quer apreciar
Cantos e contos, Chapada dos Guimarães
Manga doce tem sabor de chegada
Meus olhos molhados sobem suas serras