Preciso desse silencio
Sereno a te encontrar
Parada aí no tempo, turva
Vestido branco pano fino decotado
Pó desatino cobre seu escaninho
Marcas de vinho, vindas com dor
Sensível ,arrepia com o sopro do vento
Atormentada ao sentir meus beijos
Mais uma noite à me esperar
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Sonho Real
Quem disse que pécas do amor a que sucumbes
A frase está mal feita?
Ou é sonho em ataúde
Imagem de vidro exposta no andor
Coragem pra não doer!
Cresce ansiedade em mim
Amanhece poeta,você .
A frase está mal feita?
Ou é sonho em ataúde
Imagem de vidro exposta no andor
Coragem pra não doer!
Cresce ansiedade em mim
Amanhece poeta,você .
Flor de Abril
Trouxe a flor que não se abriu
Linda quando colhida no pé
Arrisquei descrevê-la
Mesmo que só em meu vaso de vidro
Água não chega nem o sol vai animar
Pois está longe da roseira
Como saber-se em outro lugar
Cada pétala entristecida vai caindo devagar
Somos nós como as flores
Que nos reconhecemos sem nos encontrar
Nem precisa falar muito
Só cantar e encarnar
Ó flor,não és mercadoria vil
Pálida padece como se a terra fosse árida
Simbiose enigmática acontece
Cresce ainda rosa morena a minha flor de abril
Linda quando colhida no pé
Arrisquei descrevê-la
Mesmo que só em meu vaso de vidro
Água não chega nem o sol vai animar
Pois está longe da roseira
Como saber-se em outro lugar
Cada pétala entristecida vai caindo devagar
Somos nós como as flores
Que nos reconhecemos sem nos encontrar
Nem precisa falar muito
Só cantar e encarnar
Ó flor,não és mercadoria vil
Pálida padece como se a terra fosse árida
Simbiose enigmática acontece
Cresce ainda rosa morena a minha flor de abril
Perdôa-me
De nada adiantou os olhos naufragados
O desvelo não procedido
Nas frases desencantadas
Nessa história que não é só minha
Acontece que ficou marcado
O terno que não usara
No nosso casamento
Nas horas que nos foram dadas, pra sermos um
A vida virou de ponta cabeça, lamento...
A núpcia acontece cada vez que te vejo
Olhos regalo, prazer me azucrina
Nessa alma que é tão tua e me deixa feminina
Poesia que me entende e me inspira na loucura
Tão você, tão real ,tão trigueiro meu amor
Pelas lentes do cistal ,suor sem sol ...deixa aceso seu farol
Perde em mim sua voz que me acorda. Perdôa-me!
O desvelo não procedido
Nas frases desencantadas
Nessa história que não é só minha
Acontece que ficou marcado
O terno que não usara
No nosso casamento
Nas horas que nos foram dadas, pra sermos um
A vida virou de ponta cabeça, lamento...
A núpcia acontece cada vez que te vejo
Olhos regalo, prazer me azucrina
Nessa alma que é tão tua e me deixa feminina
Poesia que me entende e me inspira na loucura
Tão você, tão real ,tão trigueiro meu amor
Pelas lentes do cistal ,suor sem sol ...deixa aceso seu farol
Perde em mim sua voz que me acorda. Perdôa-me!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Vai menina!
Quero amá-la e cuidar de você
Breve agreste blinda a dor
Senhora minha, menina
Santo é quem te vivencia
Sente inevitável, seu pendor
Pudor inocente vindo do centro
Dentro da mata virgem primata
Couraça de gente a me acenar
Rastro de ontem, arrimo oportuno
Fe noturna a me encorajar
Segue entao, minha brejeira
Desvelo aos seus, que a esperam
Sorridente marcando suave desleixo
Coragem de hoje deixada na
Figa, do milagre previsto
Doce olhar
Vai longe margeando o rio
Encontro discreto entre novos e velhos
Procura o desconhecido
Pede vida ...num eterno buscar
Breve agreste blinda a dor
Senhora minha, menina
Santo é quem te vivencia
Sente inevitável, seu pendor
Pudor inocente vindo do centro
Dentro da mata virgem primata
Couraça de gente a me acenar
Rastro de ontem, arrimo oportuno
Fe noturna a me encorajar
Segue entao, minha brejeira
Desvelo aos seus, que a esperam
Sorridente marcando suave desleixo
Coragem de hoje deixada na
Figa, do milagre previsto
Doce olhar
Vai longe margeando o rio
Encontro discreto entre novos e velhos
Procura o desconhecido
Pede vida ...num eterno buscar
Moça tosca
Peleja vida séria
Moça tosca quer sonhar
Marota barroca suculenta
Sente e se deita na rede
Branca tez amamentar
Sua seu traje roto, malícia morna de acordar
Credo canta em alaude
Reza terço esconde medo
Tarde acende candeeiro
Muda mente acalmar
Rente à pele
O sonho impossível
Alimenta o fogo sem dar um trago
Profano e aflito seu corpo quer te encontrar
Moça tosca quer sonhar
Marota barroca suculenta
Sente e se deita na rede
Branca tez amamentar
Sua seu traje roto, malícia morna de acordar
Credo canta em alaude
Reza terço esconde medo
Tarde acende candeeiro
Muda mente acalmar
Rente à pele
O sonho impossível
Alimenta o fogo sem dar um trago
Profano e aflito seu corpo quer te encontrar
Mulher de Pedra
Quem disse que é de pedra
A mulher que te supera
Vive a vida lá no alto
Desenha seu rosto com detalhe
Corta o céu com tons e talhos
Sigo a te procurar
Mulher que me consome no olhar
Entre planos e atalhos
Bravo quem te surpreende deitando à seu lado
É frio ou faz calor
Onde tua alma se esconde
De perto és perfeita, tatua seu corpo no céu
Deitada acompanha quem te descreve
Cega, olha o Deus que te acolhe
Alivia quem dele duvida
Afinal, que faz você tão linda
Continuar aí pedra fria mulher?
A mulher que te supera
Vive a vida lá no alto
Desenha seu rosto com detalhe
Corta o céu com tons e talhos
Sigo a te procurar
Mulher que me consome no olhar
Entre planos e atalhos
Bravo quem te surpreende deitando à seu lado
É frio ou faz calor
Onde tua alma se esconde
De perto és perfeita, tatua seu corpo no céu
Deitada acompanha quem te descreve
Cega, olha o Deus que te acolhe
Alivia quem dele duvida
Afinal, que faz você tão linda
Continuar aí pedra fria mulher?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Água de Abril
Chuva dentro de gente lá fora
Água sujando as lágrimas
De mortais nobres
Pobres agora
Sobra espaço no verde
Barro cimento sangue em Abril
O vento espera vidas
Amor renascendo na teia
Caos dos bons aos maus
Derrama leite no morro
Morro porque me esquece
Vivo de quem me entorpece
Entristece favela
Fragmenta sua facção
Frio flagelo dor retidão
Amanhece o samba pedindo socorro
Escorre na vela a minha oração
Água sujando as lágrimas
De mortais nobres
Pobres agora
Sobra espaço no verde
Barro cimento sangue em Abril
O vento espera vidas
Amor renascendo na teia
Caos dos bons aos maus
Derrama leite no morro
Morro porque me esquece
Vivo de quem me entorpece
Entristece favela
Fragmenta sua facção
Frio flagelo dor retidão
Amanhece o samba pedindo socorro
Escorre na vela a minha oração
terça-feira, 6 de abril de 2010
Férias na fazenda
Rios que me riram
Quando criança os atravessava
Redes em correnteza
Canoas mal cuidadas,peões estrada poeira
Meu burrinho, São Benedito...
Festas e bailes
Serrado
Deixei
A fazenda...Ah! a fazenda do meu avô
Viagens na caminhonete verde
Na mente que se achava madura
Tortura, ninguém me entende!
Como vai ser minha vida
Quando eu crescer?
Sentí medo
Guardei segredo desse medo
Lobisomem me devorava
Noites de angústia sem sentir dor
Seguro era alí
Na caminhonete verde do meu avô
Aquela poeira na estrada incomodava
Chegar era demorado
Ficar me causava medo
Rezava a reza da minha vó
Isso viría ajudar
A tela de mosqueteiro
Diminuía meus temores
Dormía, apesar do medo
Vivía ...cresendo com meu segredo
Quando criança os atravessava
Redes em correnteza
Canoas mal cuidadas,peões estrada poeira
Meu burrinho, São Benedito...
Festas e bailes
Serrado
Deixei
A fazenda...Ah! a fazenda do meu avô
Viagens na caminhonete verde
Na mente que se achava madura
Tortura, ninguém me entende!
Como vai ser minha vida
Quando eu crescer?
Sentí medo
Guardei segredo desse medo
Lobisomem me devorava
Noites de angústia sem sentir dor
Seguro era alí
Na caminhonete verde do meu avô
Aquela poeira na estrada incomodava
Chegar era demorado
Ficar me causava medo
Rezava a reza da minha vó
Isso viría ajudar
A tela de mosqueteiro
Diminuía meus temores
Dormía, apesar do medo
Vivía ...cresendo com meu segredo
Se te (a)guardo
Se te amo e não me ouves
É assim que o pretendo
É de ouro o alvoroço
Quando o sigo frente aos traços
Um abraço não me vale
Se te beijo por desejo
São tremores coração batendo
É amor de verdade e brejeiro
Se te aguardo não o deixo sentir
O que guardo partiu e tem fim
Teu rosto meu dorso tua linha meu verso
Matreiro oposto, definhas tu ao que parece incesto
É assim que o pretendo
É de ouro o alvoroço
Quando o sigo frente aos traços
Um abraço não me vale
Se te beijo por desejo
São tremores coração batendo
É amor de verdade e brejeiro
Se te aguardo não o deixo sentir
O que guardo partiu e tem fim
Teu rosto meu dorso tua linha meu verso
Matreiro oposto, definhas tu ao que parece incesto
domingo, 4 de abril de 2010
Se
Esqueces minha rosa
?Esqueço sua medalha
Espera-me pra hoje
Despeço-me destemperada
Compõe a canção pra outra
?Canto desencontro de amor
E suas rimas solitárias
?Não são das minhas, vindas
Sabes que não o procuro
Meus apelos já desceram pelo elevador
A vida me vem na medida
Acolhe-me em rendas e me despe no calor
?Esqueço sua medalha
Espera-me pra hoje
Despeço-me destemperada
Compõe a canção pra outra
?Canto desencontro de amor
E suas rimas solitárias
?Não são das minhas, vindas
Sabes que não o procuro
Meus apelos já desceram pelo elevador
A vida me vem na medida
Acolhe-me em rendas e me despe no calor
Não te deixo
Como te deixar
Se me trazes num olhar
E me deita em seu Percal
Tão precoce e natural
Amor de vento sem litoral
Quisá te conher de verdade
Será mesmo grande necessidade
Camafeu valioso pedras tarbalhadas
No peito doença de saudade apertada
Amanhece em meus lençóis
Cheira cravo e damasco
Fruta madura tem gosto de fé
É da fé que me embriago
Junto aos anjos que nos cuidaram
Se me trazes num olhar
E me deita em seu Percal
Tão precoce e natural
Amor de vento sem litoral
Quisá te conher de verdade
Será mesmo grande necessidade
Camafeu valioso pedras tarbalhadas
No peito doença de saudade apertada
Amanhece em meus lençóis
Cheira cravo e damasco
Fruta madura tem gosto de fé
É da fé que me embriago
Junto aos anjos que nos cuidaram
Seu olhar
Irrefragável seu obsevar
Até onde posso ,vou-me por completo
Meu rosto suor na pele de seu escrito
Meus peitos doce leito
Que te espera pra dormir
Marfim importuno turva o corpo
Ventre permeia seu dorso
Ao meu galopar
É só um sonho
Apaga a escuridão de meus olhos
Que te descobre fina película
Descosturando costumes
Não me deixam mais amar
Até onde posso ,vou-me por completo
Meu rosto suor na pele de seu escrito
Meus peitos doce leito
Que te espera pra dormir
Marfim importuno turva o corpo
Ventre permeia seu dorso
Ao meu galopar
É só um sonho
Apaga a escuridão de meus olhos
Que te descobre fina película
Descosturando costumes
Não me deixam mais amar
sábado, 3 de abril de 2010
Recado
Como não saber-te
Sentada frente aos sinais
Pareço enfrentar-te
Ante sons cores e dores letais
Se nem te tocas à canção
Quem então descreve tamanha emoção
Quem me faz ávida por beijos de herói
Vaqueiro do Serrado,desordeiro e beberrão
Testemunhe minha mensagem
Retornando-me tua atenção
Sentada frente aos sinais
Pareço enfrentar-te
Ante sons cores e dores letais
Se nem te tocas à canção
Quem então descreve tamanha emoção
Quem me faz ávida por beijos de herói
Vaqueiro do Serrado,desordeiro e beberrão
Testemunhe minha mensagem
Retornando-me tua atenção
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Pontuação
Nas linhas ,nas frases
A vírgula que nos separa
Nos traços , nos mapas
O trajeto mal feito
Nas metas...há metáfora
Para cada crise,
Uma crase se manifesta
Uma clave de sol
Entoa a vida
Quando deseja você
A vírgula que nos separa
Nos traços , nos mapas
O trajeto mal feito
Nas metas...há metáfora
Para cada crise,
Uma crase se manifesta
Uma clave de sol
Entoa a vida
Quando deseja você
Fértil
Fértil e a sós
Nosso amor fecunda
Estranha lacuna
Deixada por nós
Sangra, clamando porto
Seguro, nesse momento
Meios aos laços, Nós....
Cinzas de Chapas e Cruzes
Serrado assim, ao meio
AvassalaDor de sentimento contido
Descansa em verde mato
Causa em mim algum receio
Fecunda a história
Da raiz ao fruto
Do sêmen à origem
Fértil e frágil
Na mata é virgem
Nosso amor fecunda
Estranha lacuna
Deixada por nós
Sangra, clamando porto
Seguro, nesse momento
Meios aos laços, Nós....
Cinzas de Chapas e Cruzes
Serrado assim, ao meio
AvassalaDor de sentimento contido
Descansa em verde mato
Causa em mim algum receio
Fecunda a história
Da raiz ao fruto
Do sêmen à origem
Fértil e frágil
Na mata é virgem
Des Encontros
Inato sentir
Filho de meu ventre
Rente pêlo em meu contorno
E o corpo arrepia frio
Meu coração
Voz ativa
Repete sonoras batidas
Arrítmicas
Raiz de outrora
Me zela
Me reza
Me canta e me deita
Rubra face
Quando descobre minha natureza
Escarlate em você
Sacramentando os encontros
Confessando minha alma
Que acabamos de esconder
Filho de meu ventre
Rente pêlo em meu contorno
E o corpo arrepia frio
Meu coração
Voz ativa
Repete sonoras batidas
Arrítmicas
Raiz de outrora
Me zela
Me reza
Me canta e me deita
Rubra face
Quando descobre minha natureza
Escarlate em você
Sacramentando os encontros
Confessando minha alma
Que acabamos de esconder
Tempo
Não quero marcar a hora de sair
Tampouco minha chegada
Contar de mim é me encantar
Com tudo de você
Minha respiração se encarrega disso
Quantas vezes a perdí
Em quantas te observei
Em sonho nos amamos
No raso há uma paixão
Profundo ,não mais voltamos...
Tampouco minha chegada
Contar de mim é me encantar
Com tudo de você
Minha respiração se encarrega disso
Quantas vezes a perdí
Em quantas te observei
Em sonho nos amamos
No raso há uma paixão
Profundo ,não mais voltamos...
Assinar:
Postagens (Atom)