quarta-feira, 7 de abril de 2010

Água de Abril

Chuva dentro de gente lá fora
Água sujando as lágrimas
De mortais nobres
Pobres agora

Sobra espaço no verde
Barro cimento sangue em Abril
O vento espera vidas
Amor renascendo na teia

Caos dos bons aos maus
Derrama leite no morro
Morro porque me esquece
Vivo de quem me entorpece

Entristece favela
Fragmenta sua facção
Frio flagelo dor retidão
Amanhece o samba pedindo socorro
Escorre na vela a minha oração

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