terça-feira, 6 de abril de 2010

Férias na fazenda

Rios que me riram
Quando criança os atravessava
Redes em correnteza
Canoas mal cuidadas,peões estrada poeira
Meu burrinho, São Benedito...
Festas e bailes
Serrado
Deixei

A fazenda...Ah! a fazenda do meu avô
Viagens na caminhonete verde
Na mente que se achava madura
Tortura, ninguém me entende!
Como vai ser minha vida
Quando eu crescer?

Sentí medo
Guardei segredo desse medo
Lobisomem me devorava
Noites de angústia sem sentir dor
Seguro era alí
Na caminhonete verde do meu avô

Aquela poeira na estrada incomodava
Chegar era demorado
Ficar me causava medo
Rezava a reza da minha vó
Isso viría ajudar
A tela de mosqueteiro
Diminuía meus temores
Dormía, apesar do medo
Vivía ...cresendo com meu segredo

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