domingo, 4 de abril de 2010

Não te deixo

Como te deixar
Se me trazes num olhar
E me deita em seu Percal
Tão precoce e natural
Amor de vento sem litoral

Quisá te conher de verdade
Será mesmo grande necessidade
Camafeu valioso pedras tarbalhadas
No peito doença de saudade apertada

Amanhece em meus lençóis
Cheira cravo e damasco
Fruta madura tem gosto de fé
É da fé que me embriago
Junto aos anjos que nos cuidaram

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