terça-feira, 6 de abril de 2010

Se te (a)guardo

Se te amo e não me ouves
É assim que o pretendo
É de ouro o alvoroço
Quando o sigo frente aos traços

Um abraço não me vale
Se te beijo por desejo
São tremores coração batendo
É amor de verdade e brejeiro

Se te aguardo não o deixo sentir
O que guardo partiu e tem fim
Teu rosto meu dorso tua linha meu verso
Matreiro oposto, definhas tu ao que parece incesto

Nenhum comentário:

Postar um comentário