sábado, 22 de maio de 2010

Eu era aquele sorriso

Lembra
Poeira como vento
Enriquecia a brincadeira
E eu cada vez mais
De cara pitada renascendo

Era eu aquela, imaginada por voces
Era meu aquele sorriso
So os dentes eram brancos
No po da estrada

As nuvens tambem brancas
Formavam frases
Ainda me chamavam
Quando deitava e tudo parecia rodar

Nem sabia o que podia ver
Onde pararia depois de fazer 20 anos
Planos....muitos!
Todos no guardanapo de algum bar

Eram varridos
Porisso desapareciam
Ate da minha mente
Que tampouco se entristecia quando novos planos apurava

Musica sempre aparecia
De fundo ou de palanque
O desejo vinha a tona
Encorporava a Elis

Assim o fazia toda noite
So nao sabia como terminar
Distante dos fatos que a terminara um dia
Eu era mais corajosa!Isso nao queria

Afinal,
Fiquei. resistindo as rabujices
Aos passos dos que nunca saem do interior
Pecava nas esquinas, corajosamente!

Nitida vida de encomodos
Inadequava qualquer um
Desde de que se deixasse seduzir
Essa era a senha

Aniquilar com as relacoes
Fazer de novo como um dia
Bem lá,aos 7 anos
Quando acabava com a brincadeira pelo meio

Nao suportei
Virei montro
Quiz acabar comigo mesma
Mas como....

Atencao!!
Procure a desaprovacao
De seus pais, seus vizinhos, seus amigos...
Acabar com esse amor te mataria

Assim o fiz
As noites ja nao tinham poeira
A estrada era so de ida
Os amigos eram pardos

Todos de flecha nas maos
Atirando sem ver
Acertando em si mesmos
Podres, coitados!

Cegos na vida
A saida, logo ali
Quem via, afinal
Mais um dia e.... é Natal!

Relembra a infancia
Chora seus entes
Implora um veneno
Pra matar essa dor

O sorriso agora amarelo
A fadiga era saude
O mal teve chance,
Pro bem ele viajou e nem quis mais voltar.

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