Um navegante só
Das historias que encontrei
As que me começou contar
N'algumas rastros nossos , rostos
À sós aos nós
Labirinto nosso
Remorsos do passado em náusea
Infeliz quando entrei naquele bêco
Você tomou a rua de baixo
Dalí perdemos o ponto nos olhos
De encontro
Embriagados caminhos descruzaram
Balcões porões porrada !
Reza estrada vela descarrêgo
Nunca você
Algum pressentimento
Nas minhas preces ,alívio
Indefinido centímetro
Marca o que nos separa e
Tudo que nos tem por perto
Dancei fados infelizes
Olhos tristes me observaram
A vida iria até alí , riría de mim ?
Selvagem que me coube um dia
Tivemos sós em nós dois
Sol à céu
Onde mais longe me arrisquei
Troquei bagagens temí barreiras
Tremí terror de noites quentes
Quando não vinhas ....-porque não vinhas?
Nem meu tu eras
Tampouco eu era minha
Trilhei esporas caipira de outrora
- Bobagem tanta culpa
A bússola como companheira
Fez-me chegar ardente lareira
Avistar inquieto
Era um lar uma trincheira
Cor do negro no culto branco
Alma trigueira
Alí minha alma
Hoje mais calma
Catarse
Te encontro
Nenhum comentário:
Postar um comentário