domingo, 7 de março de 2010

Linhas de catarse

Traço entre linhas

Um navegante só

Das historias que encontrei

As que me começou contar

N'algumas rastros nossos , rostos

À sós aos nós

Labirinto nosso

Remorsos do passado em náusea



Infeliz quando entrei naquele bêco

Você tomou a rua de baixo

Dalí perdemos o ponto nos olhos

De encontro

Embriagados caminhos descruzaram

Balcões porões porrada !

Reza estrada vela descarrêgo



Nunca você

Algum pressentimento

Nas minhas preces ,alívio

Indefinido centímetro

Marca o que nos separa e

Tudo que nos tem por perto



Dancei fados infelizes

Olhos tristes me observaram

A vida iria até alí , riría de mim ?

Selvagem que me coube um dia

Tivemos sós em nós dois

Sol à céu

Onde mais longe me arrisquei



Troquei bagagens temí barreiras

Tremí terror de noites quentes

Quando não vinhas ....-porque não vinhas?

Nem meu tu eras

Tampouco eu era minha


Trilhei esporas caipira de outrora

Fingindo lucidez na dor de angustia

- Bobagem tanta culpa

A bússola como companheira

Fez-me chegar ardente lareira

Avistar inquieto

Era um lar uma trincheira

Cor do negro no culto branco

Alma trigueira

Alí minha alma

Hoje mais calma

Catarse

Te encontro

Nenhum comentário:

Postar um comentário