terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Minha Viagem

Já não bate mais em minha porta
Tal qual epiderme
Divide o prazer do arrepio. Faz fronteira
Suor cachoeira, lavando o sal
Blinda sentimento , corpo vazio
Calafrios em registros de papéis....
Escreve segredos sagrados seus
Já não prisioneira de sua visão
Hoje estou
Minha melhor viagem
Vulneravel caminho me faz segura
No sol a maior ilusão de ver o que posso
E passo.....passos largos ou de gueixa
Não me queixa nem me flecha
Acerta no ponto , erra quando me deixa
Faz ausente o que te pertence
Faz carente o que te pede
Melhor não sair da viagem.
Talvez aprenda mais por aqui
Talvez me acolha na sua hospitalidade emocional
Hospício de trincheira
Onde sou tripulante na "nau"dos loucos
Aquela que deu morte aos que gostavam de viver
Aos meus devaneios , aos seus limites
Brinco então de ser só sua
Brindo a sala, aos tacos que me deram chao
Ao pinho do seu violão
Que me veste bem
E só quer te acompanhar
Dissonante seja o nosso Sol!
Amantes sejamos nosso
Amanhecer

Nenhum comentário:

Postar um comentário